Este projeto é uma web série em animação com técnicas mistas que explora, em sua narrativa e discurso, os diferentes tipos de abuso e exploração sexual infantil e como eles podem estar relacionados aos meios de comunicação, mesmo que de forma indireta. Antes de tudo propõe uma reflexão sobre a forma como o ser humano se comporta frente às tecnologias de comunicação e como isso tem afetado crianças, principalmente mulheres, de todo o Brasil. Para tanto a classificação dos tipos de exploração infantil são levantados, tais como: bullying, negligência e trabalho infantil, abuso sexual, estupro, exploração sexual, preconceito.

Palavras-chave: Animação, Exploração Sexual, Abuso Sexual, Negligência, Estupro, Bullying, Preconceito, Narrativa, Discurso, Comunicação


Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a cada hora, 228 crianças são explorados sexualmente em países da América Latina e do Caribe. No Brasil, por ano, ocorrem cerca de 100 mil casos de abuso e exploração, porém menos de 20% chegam ao conhecimento das autoridades, segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho). A Constituição Federal do Brasil, promulgada em 1988 define que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, (...) à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (CF, art. 277, p.350). Exibir, produzir, comercializar fotos, vídeos e desenhos de partes genitais ou sexo explícito de crianças e adolescentes é caracterizado como pornografia infantil. (art. 234) "Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio ou distribuição ou de qualquer exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno.

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